Na semana passada sair para almoçar com um amigo que vejo muito pouco , ele mal me cumprimentou e tirou o celular do bolso e colocou em cima da mesa . Logo após pedimos a carta de vinhos e enquanto eu achei que nós dois líamos o menu , reparei que ele não tirava os olhos do seu telefone móvel. Quando perguntei se o vinho que escolhi estava bom. Ele respondeu sem ao menos saber qual a marca da bebida e concordou comigo e virou-se para o visor novamente. Não resisti e brinquei que o post/mensagem deveria ser importante, ele apenas riu sem graça e devolveu a mesa o celular que a esta altura estava nas suas mãos.

Tentamos conversar um pouco , mais o tempo todo a conversa era interrompida , por ruído das mensagens que ele recebia , não só de textos, mas também de redes sociais. Foi difícil concluir um assunto por inteiro  Parecia até reunião de mulher que falamos de tudo e todos ao mesmo tempo onde a  interrupção é por assunto mais importante ou mais animado, não  pelos toques incessantes do celular ou por que amigo resolveu antes de comer o prato postar e enviar para as redes sociais, quase um Big Brother.
Não sou  contra ao uso de aparelhos celulares e mesmo que tivesse hoje seria impossível viver sem ele , como também nada contra a estar conectada, coisa que fico bastante tempo também. Porém , não acho legal a rotina ser cadenciada por esse tipo de aparelho , visto que no caso do meu amigo e não sei se é o seu , ele ultrapassou os limites da razoabilidade no seu uso.
Se usarmos a boa e velha linguagem analógica, a quantidade de aparelhos “inteligentes” disponíveis e modernos que tem no mercado é normal que se aumente a probabilidade de que eles virem quase uma extensão do corpo e também fiquem conectados demais e até mesmo viciados, doença que os ingleses apelidaram de nomofobia ou no-mobile.
De repente, você não conheça esse termo , trata-se do pânico de ficar sem conexão, via qualquer aparelho de celular. No caso o “doente” ou nomofóbico tem dificuldade de conter os impulsos de fazer ligações, mandar torpedos e fica o tempo “ligado” no seu aparelho , checando o tempo todo se alguém enviou alguma coisa há casos graves até mesmo de ouvir ligações imaginárias. E aí caros amigos que verificamos o desequilíbrio entre a necessidade de uso e a ansiedade de estar no ar.
A nomofobia é considerada hoje é mais dos tantos transtornos que foram criados pela psicologia moderno que apelida qualquer tipo de comportamento de transtornos, no caso em questão pode-se dizer que é o controle dos impulsos , assim como a dependência de sexo ou de compras, com a existência de também crises de abstinência , cada vez que se fica longe do aparelho tem o sintomas de : irritação, sudorese, taquicardia , dor de cabeça entre outras.
Não sei meu caro leitor se é o seu caso, mas para isso resolvemos fazer um teste  em podem dizer se você está adquirindo uma relação neurótica com seu telefone , veja abaixo e marque a alternativa ou as alternativas compatíveis com você:

a)     – (  ) Seu celular fica ligado por 24 horas.
b)     – (   ) Usa o celular na hora da malhação.
c)      – (   ) Seus amigos reclamam que você não desgrudada do celular.
d)     -  (   ) Interrompe reuniões de trabalho para ler mensagens.
e)     -  (   ) Anda com celular sempre a mão e enlouquece quando o esquece.
f)       – (   ) Há mais de uma alternativa compatível.
g)     -  (   ) Outras opções compatíveis ( coloque nos comentários do blog)

Se você marcou uma ou várias alternativas , você corre um grande risco de ter sido acometido por essa moderna doença e só resta para você um tratamento. Não pense que vou dar o conselho para que você não use o celular, sei da inviabilidade da coisa. Porém tentar  relaxar seria uma boa opção, do tipo ir caminhar na beira da praia, sentar no banco da praça , olhar ao esmo, ler um livro e tomar um chope com os amigos, mas não vale depois disso tudo correr para o aparelho para tuitar ou contar o que está fazendo. Senão , caro amigo, só me resta dizer que você não está mais precisando de uma boa relaxada, mais sim de uma visita ao terapeuta , para acabar com seu vício brabo e ficar “fora do ar”.

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