Pesquisa feita na Universidade McMaster, no Canadá, mostra que pessoas que consomem sal com moderação têm menos risco de problemas cardíacos, em relação a quem consome muito sal ou pouco demais.
A equipe de médicos analisou os níveis de sódio e potássio na urina de 30 mil pessoas. Depois de quatro anos, 16% delas tiveram problemas cardíacos.
Quem consumia mais de 7 ou 8 gramas de sódio por dia teve mais risco cardíaco --fato que já é bem conhecido.
Mas aqueles que consumiam menos de 3 gramas de sódio por dia também tiveram maior risco de morte ou hospitalização por problemas cardíacos.
Os pesquisadores dizem que essa descoberta vai contra a recomendação atual vigente nos Estados Unidos, onde o governo orienta um consumo de menos de 2,3 gramas de sódio por dia (uma colher de chá de sal), ou 1,5 grama para quem tem problemas cardíacos.
Em um comentário publicado junto com o estudo, no "Journal of the American Medical Association" , o médico Paul Whelton, da Universidade Tulane, nos EUA, afirma que a pesquisa precisa ser lida com cuidado. Para ele, a estimativa de consumo de sal baseada em amostras de urina pode levar a um problema na interpretação dos dados.
Whelton também destaca que, entre quem comia pouco sal, os eventos cardiovasculares foram bem menos frequentes do que entre quem o ingeria em maiores quantidades.
Para o médico, as evidências científicas até agora não demonstram a necessidade de mudar as recomendações de ingestão de sal.
A hipertensão é uma das principais causas de derrames, infartos e outros problemas cardiovasculares, que matam 17 milhões de pessoas ao ano.
A equipe de médicos analisou os níveis de sódio e potássio na urina de 30 mil pessoas. Depois de quatro anos, 16% delas tiveram problemas cardíacos.
Quem consumia mais de 7 ou 8 gramas de sódio por dia teve mais risco cardíaco --fato que já é bem conhecido.
Mas aqueles que consumiam menos de 3 gramas de sódio por dia também tiveram maior risco de morte ou hospitalização por problemas cardíacos.
Os pesquisadores dizem que essa descoberta vai contra a recomendação atual vigente nos Estados Unidos, onde o governo orienta um consumo de menos de 2,3 gramas de sódio por dia (uma colher de chá de sal), ou 1,5 grama para quem tem problemas cardíacos.
Em um comentário publicado junto com o estudo, no "Journal of the American Medical Association" , o médico Paul Whelton, da Universidade Tulane, nos EUA, afirma que a pesquisa precisa ser lida com cuidado. Para ele, a estimativa de consumo de sal baseada em amostras de urina pode levar a um problema na interpretação dos dados.
Whelton também destaca que, entre quem comia pouco sal, os eventos cardiovasculares foram bem menos frequentes do que entre quem o ingeria em maiores quantidades.
Para o médico, as evidências científicas até agora não demonstram a necessidade de mudar as recomendações de ingestão de sal.
A hipertensão é uma das principais causas de derrames, infartos e outros problemas cardiovasculares, que matam 17 milhões de pessoas ao ano.
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