O ácido acetilsalicílico é um fármaco que pertence ao grupo dos anti-inflamatórios não-esteroides e tem como função agir como anti-inflamatório antipirético, analgésico. No Brasil este composto é conhecido como Aspirina, um remédio bastante utilizado para dores de cabeça, febre, dores no fígado e etc.

Recentemente, a aspirina vem sendo estudada também na prevenção de danos ao fígado, causado pelo excesso de álcool, alguns tipos de drogas (como os anabolizantes) e doenças ligadas a obesidade.

Um estudo feito em ratos, pela Universidade de Yale, em Connecticut, chegou a conclusão de que uma dose diária de aspirina, pode sim ajudar na prevenção contra os danos causados ao fígado. Os cientistas acreditam que a aspirina interfere em um processo químico que desencadeia uma inflamação dentro do fígado.

Nestes estudos foram usados o álcool e o paracetamol em excesso (que também causa danos ao fígado). Neste estudo foi constato que estas duas substâncias provocam danos iniciais ao fígado, que se usados constantemente, irão desencadear uma inflamação e esta inflamação, levar a danos maiores, como a cirrose, por exemplo.

No estudo foi avaliado que a aspirina pode ter uma função vital neste processo, pois ela foi capaz de bloquear um receptor químico em células do fígado. Este receptor, que foi bloqueado, é o mesmo que desencadeia toda a inflamação. Sendo assim, a aspirina foi capaz de evitar a inflamação, evitando maiores danos ao fígado.

A estratégia utilizada para prevenir os danos ao fígado é: utilizar doses diárias de aspirina, fazendo com que a aspirina bloqueie o receptado causador da inflamação. Caso o dano venha acontecer, o ideal é tratar com antagonistas TLR.

Vale lembrar também que o uso incorreto da aspirina, pode ocasionar diversos efeitos colaterais em humanos. Efeitos como: irritação no estomago, risco de hemorragias e ulcerações. Portanto, não saia por ai usando aspirina, sem consenso médico.
http://dicasdemusculacao.com/aspirina-pode-prevenir-danos-ao-figado/
Também é bom lembrar que não há nenhuma prova conclusiva de que estes estudos são cientificamente comprovado, pois como eu disse, ainda são estudos. E nele precisa-se avaliar diversos aspectos, principalmente referente aos danos colaterais.

O estudo foi realizado em ratos e não em humanos. Por isso nada é conclusivo quando se trata do organismo humano. Caso tenha vontade de experimentar o estudo, busque ajuda médica e faça sempre com a avaliação de um especialista.