... e youtubers e a maiorias das garotas que se aventure da internet para dar dicas de moda, beleza, mostrar como se veste, mostrar suas compras, mostrar algo que é considerado fútil, ou qualquer outra opção que se queira atribuir.
Faz algum tempo que descobri certos blogs nacionais com o solene motivo de tirar uma com a cara dessas pessoas. Devo dizer que me senti mais triste por eles existirem do que por qualquer comentário, visto que sempre achei, em inocência risível, que coisas a lá Guru Gossip iriam ficar longe daqui. Ao mesmo tempo em que a lógica manda não ler o que as pessoas dizem, é impossível conter a curiosidade de procurar seu próprio nome no campo de busca e ver o que aparece. Pode-se sair no lucro de encontrar alguns resultados que magoem, mas nem tanto; ou dar o azar de achar uns devastadores de auto estima que nada tem a ver com o que se possa realizar na internet.
Sempre me mantive aberta para críticas construtivas, e continuarei assim. Pois é, passei um bom tempo escrevendo pincel no singular com acento! E isso não diminui quem eu sou: o fato de perceber um erro e corrigi-lo no futuro não empobrece um ser, apenas lhe confere o dom de evoluir mesmo que nas pequenas coisas. Também já tive minhas doses de errar a mão, deixar tic-tac de aplique de cabelo aparecendo, trocar r por l na hora de falar (remanescente da minha língua presa da infância)... Pisei na bola tantas vezes que se torna engraçado!
Veja, admito: por vezes achamos graças nos erros alheios. Apontá-los com o dedo em riste, no entanto, não fará com que qualquer pessoa evolua: apenas irá fazê-la se fechar mais em uma concha que pode, sim, por ventura, contribuir para uma auto-imagem destorcida. Logo, qual é o ponto em zoar alguém, se não for para o bel prazer egoísta de quem está sendo negativo? Não, não precisa ter a ver com "inveja, deixa para lá". Tem a ver com o prazer de tentar esmigalhar valores que você não acredita? Acho que talvez. Só que existem meios e meios de fazer a coisa certa. E esses blogs estão fazendo tudo da maneira fácil.
Não acho que quem escreve tais palavras irá um dia parar. E se um dia uma parar, outras irão surgir. Sempre haverá erros a ser apontados e pessoas que, infelizmente, serão ridicularizadas. Não tem porque negar: eu ligo e creio que diversas outras ligam. Mas nada se pode fazer além de levantar a cabeça e fazer o que seu coração manda. E, não, o coração de todas não está radicalmente ligado com o bolso.
http://rendasdemetal.blogspot.com/2011/12/e-odiavam-blogueiras.html#comment-form
Existe muito jabá no mundo dos blogs e do Youtube. Existem blogueiras que ganham entre R$3 mil e R$10 mil reais por mês para fazer um blog. Já senti raiva disso. Já senti inveja disso. Eu ganho dinheiro com meu canal, o suficiente para me deixar confortável com a faculdade e luxos aqui e ali, mas que nunca me deixaria viver sem trabalhar por fora para ter uma vida digna para mim e para as pessoas que amo. Sou muito grata aos meus parceiros que me pagam e me dão a chance de continuar a fazer o que gosto ao mesmo tempo que posso conciliar bem com meus estudos e planos futuros: agradeço à eles do fundo do coração. E todos sabemos que eu não posso esperar viver disso para sempre.
Para algumas pessoas, pode parecer um tanto quanto o easy way out ter um blog... Mas a verdade é que uma boa parte, não todas, mas uma boa parte dessas pessoas realmente tem carinho por quem as lê, quem as segue, pelo que faz e pelo que cria.
Tem quatro anos que coloquei meu primeiro vídeo no Youtube. Tornou-se para mim um espaço pessoal: é onde tenho que me conter em minutos e vídeo, mas onde posso liberar minhas imaginações e idéias. Mais do que isso, divido essas mesmas com outras pessoas. Algumas se interessam, outras não. Tenho um público que me assiste e sempre comenta: algumas o fazem a tanto tempo que aprendi seus usuários e é um deleite especial vê-los em um vídeo. A melhor sensação de todas é quando me chamam de “amiga” sem nem sequer me conhecer.
Porque, sim, não nos conhecemos e pode ser que eu nunca as veja ao vivo. Mas conheço a sensação de estar sozinha em um quarto e ligar um vídeo do Youtube para ouvir a voz familiar: é reconfortante. Além de qualquer assunto que outros podem achar fútil, o que me faz continuar com ânimo - com a certeza de que mais vale a mente calma do que o dinheiro no bolso - é pensar que tenho que me manter com os pés no chão e fiel. Fiel à quem eu sei que sou, quem eu gostaria de ser, e a quem me coloca em tão alta estima. No entanto, se uma pessoa consegue aliar a mente tranquila, a honestidade, e uma boa quantidade de verdinhas, ótimo para ela! Eu fico feliz, de verdade; existem, sim, as pessoas que sucedem nessas empreitada.
Não sou celebridade e me dá uma certa angústia se alguém tenta me tratar como uma. Estou escrevendo isso vestindo uma camisola com um rasgo na barra que acho confortável, usando óculos, sem ter nem sequer lavado o rosto. E se alguém me ver assim, continuo sendo a mesma pessoa que aparece no Youtube. Somos seres humanos normais, que por ventura tem a benção de poder dividir um pedaço de seu mundo com outros.
Por tudo isso, esse post não vem para apenas dar uma crítica aos blogs haters. Vem para agradecer as pessoas que sabem que sou apenas o mesmo que elas: um ser humano. Que checa a conta bancária todo mês, vara as noites fazendo trabalhos, tem uma ou duas calcinhas furadas no armário, não pode pagar uma bolsa Chanel, usa óculos para poder enxergar, não lava o cabelo todo dia, comete erros gramaticais e que as vezes não entende o filme do Almodóvar. E, mesmo sabendo de tudo isso, continuam gostando de mim: não como "a guru do Youtube". Como pessoa que divide um pedaço da vida com vocês.
Obrigada à vocês, por dividirem um pedaço de sua existência comigo.
Faz algum tempo que descobri certos blogs nacionais com o solene motivo de tirar uma com a cara dessas pessoas. Devo dizer que me senti mais triste por eles existirem do que por qualquer comentário, visto que sempre achei, em inocência risível, que coisas a lá Guru Gossip iriam ficar longe daqui. Ao mesmo tempo em que a lógica manda não ler o que as pessoas dizem, é impossível conter a curiosidade de procurar seu próprio nome no campo de busca e ver o que aparece. Pode-se sair no lucro de encontrar alguns resultados que magoem, mas nem tanto; ou dar o azar de achar uns devastadores de auto estima que nada tem a ver com o que se possa realizar na internet.
Sempre me mantive aberta para críticas construtivas, e continuarei assim. Pois é, passei um bom tempo escrevendo pincel no singular com acento! E isso não diminui quem eu sou: o fato de perceber um erro e corrigi-lo no futuro não empobrece um ser, apenas lhe confere o dom de evoluir mesmo que nas pequenas coisas. Também já tive minhas doses de errar a mão, deixar tic-tac de aplique de cabelo aparecendo, trocar r por l na hora de falar (remanescente da minha língua presa da infância)... Pisei na bola tantas vezes que se torna engraçado!
Veja, admito: por vezes achamos graças nos erros alheios. Apontá-los com o dedo em riste, no entanto, não fará com que qualquer pessoa evolua: apenas irá fazê-la se fechar mais em uma concha que pode, sim, por ventura, contribuir para uma auto-imagem destorcida. Logo, qual é o ponto em zoar alguém, se não for para o bel prazer egoísta de quem está sendo negativo? Não, não precisa ter a ver com "inveja, deixa para lá". Tem a ver com o prazer de tentar esmigalhar valores que você não acredita? Acho que talvez. Só que existem meios e meios de fazer a coisa certa. E esses blogs estão fazendo tudo da maneira fácil.
Não acho que quem escreve tais palavras irá um dia parar. E se um dia uma parar, outras irão surgir. Sempre haverá erros a ser apontados e pessoas que, infelizmente, serão ridicularizadas. Não tem porque negar: eu ligo e creio que diversas outras ligam. Mas nada se pode fazer além de levantar a cabeça e fazer o que seu coração manda. E, não, o coração de todas não está radicalmente ligado com o bolso.
http://rendasdemetal.blogspot.com/2011/12/e-odiavam-blogueiras.html#comment-form
Existe muito jabá no mundo dos blogs e do Youtube. Existem blogueiras que ganham entre R$3 mil e R$10 mil reais por mês para fazer um blog. Já senti raiva disso. Já senti inveja disso. Eu ganho dinheiro com meu canal, o suficiente para me deixar confortável com a faculdade e luxos aqui e ali, mas que nunca me deixaria viver sem trabalhar por fora para ter uma vida digna para mim e para as pessoas que amo. Sou muito grata aos meus parceiros que me pagam e me dão a chance de continuar a fazer o que gosto ao mesmo tempo que posso conciliar bem com meus estudos e planos futuros: agradeço à eles do fundo do coração. E todos sabemos que eu não posso esperar viver disso para sempre.
Para algumas pessoas, pode parecer um tanto quanto o easy way out ter um blog... Mas a verdade é que uma boa parte, não todas, mas uma boa parte dessas pessoas realmente tem carinho por quem as lê, quem as segue, pelo que faz e pelo que cria.
Tem quatro anos que coloquei meu primeiro vídeo no Youtube. Tornou-se para mim um espaço pessoal: é onde tenho que me conter em minutos e vídeo, mas onde posso liberar minhas imaginações e idéias. Mais do que isso, divido essas mesmas com outras pessoas. Algumas se interessam, outras não. Tenho um público que me assiste e sempre comenta: algumas o fazem a tanto tempo que aprendi seus usuários e é um deleite especial vê-los em um vídeo. A melhor sensação de todas é quando me chamam de “amiga” sem nem sequer me conhecer.
Porque, sim, não nos conhecemos e pode ser que eu nunca as veja ao vivo. Mas conheço a sensação de estar sozinha em um quarto e ligar um vídeo do Youtube para ouvir a voz familiar: é reconfortante. Além de qualquer assunto que outros podem achar fútil, o que me faz continuar com ânimo - com a certeza de que mais vale a mente calma do que o dinheiro no bolso - é pensar que tenho que me manter com os pés no chão e fiel. Fiel à quem eu sei que sou, quem eu gostaria de ser, e a quem me coloca em tão alta estima. No entanto, se uma pessoa consegue aliar a mente tranquila, a honestidade, e uma boa quantidade de verdinhas, ótimo para ela! Eu fico feliz, de verdade; existem, sim, as pessoas que sucedem nessas empreitada.
Não sou celebridade e me dá uma certa angústia se alguém tenta me tratar como uma. Estou escrevendo isso vestindo uma camisola com um rasgo na barra que acho confortável, usando óculos, sem ter nem sequer lavado o rosto. E se alguém me ver assim, continuo sendo a mesma pessoa que aparece no Youtube. Somos seres humanos normais, que por ventura tem a benção de poder dividir um pedaço de seu mundo com outros.
Por tudo isso, esse post não vem para apenas dar uma crítica aos blogs haters. Vem para agradecer as pessoas que sabem que sou apenas o mesmo que elas: um ser humano. Que checa a conta bancária todo mês, vara as noites fazendo trabalhos, tem uma ou duas calcinhas furadas no armário, não pode pagar uma bolsa Chanel, usa óculos para poder enxergar, não lava o cabelo todo dia, comete erros gramaticais e que as vezes não entende o filme do Almodóvar. E, mesmo sabendo de tudo isso, continuam gostando de mim: não como "a guru do Youtube". Como pessoa que divide um pedaço da vida com vocês.
Obrigada à vocês, por dividirem um pedaço de sua existência comigo.
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