Ações educativas para a população sobre as práticas na compra e preparo de ovos podem ser a melhor solução para a diminuição dos surtos alimentares causados pela Salmonella.
Desde 1999, dados do Ministério da Saúde apontam esta bactéria como a principal causadora de surtos de contaminação alimentar no Brasil.
Os ovos contaminados, ou alimentos preparados à base de ovos, crus ou mal cozidos, são as principais causas dessas ocorrências.
Os consumidores devem escolher o produto mais fresco, o que deve ser verificado observando-se a data de validade.
Devem ser recusados os ovos quebrados, rachados, com trincas ou sujos.
Depois de comprados, os ovos devem ser retirados da embalagem e colocados em uma embalagem de plástico com tampa e armazenados dentro da geladeira.
Antes de usar, eles devem ser lavados com água corrente e, após a manipulação, as mãos e utensílios que tiveram contato com os ovos devem ser lavados com água e sabão.Os ovos não podem ser consumidos crus ou mal cozidos. Vale lembrar também que o tempo de cozimento do ovo inteiro deve ser de sete minutos após o início da fervura. Para outras preparações, as gemas e claras devem estar coaguladas.
A contaminação dos ovos por Salmonella ocorre por duas origens; durante a fase de formação e postura do ovo ou devido à manipulação e/ou armazenamento inadequado pelos produtores, comerciantes e consumidores.
É necessário que haja adequação das práticas adotadas durante a compra, armazenamento, manipulação e preparo seguro de ovos no domicílio para a diminuição do risco de infecção por Salmonella.
Na parte do preparo e consumo, o maior risco identificado pelos pesquisadores foi o consumo do ovo frito com gema mole, seguido por suflês, musses e coberturas de bolos preparados com ovos crus.
Fonte: Diário da Saúde
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