Quando a banda Pato Fu surgiu, em 1992, foi um choque. O público não estava mais acostumado com tanta imaginação, tanto experimentalismo, características das mais fortes na produção nacional dos anos 60 e 70. O Brasil havia esquecido esse seu potencial. Mas o grupo apareceu e, em pouco tempo, conquistou a simpatia do público com suas letras bem humoradas e ritmos “malucos”. Uma coisa em especial chamou atenção logo de cara: a mulherzinha, com pouco mais de um metro e meio, de voz suave, que se escondia atrás de uma guitarra. Era Fernanda Takai. A amapaense de nascimento, e mineira de criação, produziu em 15 anos de carreira nove discos, três DVDs e uma filha. Mas ainda não se cansou de impressionar. A novidade agora não é com a música, e sim com a literatura. Fernanda Takai acaba de lançar pela Panda Books seu primeiro livro. Nunca subestime uma Mulherzinha é uma reunião de contos e crônicas publicados pela autora nos jornais Correio Braziliense e O Estado de Minas, com prefácio escrito por Zélia Duncan. Nesta publicação o leitor poderá comprovar o talento literário e a irreverência de Fernanda Takai em textos confessionais e bem humorados. Com uma simplicidade sublime, a autora descreve momentos de sua vida e cria outros que poderiam caber na vida de qualquer um.
Nunca subestime uma mulherzinha surpreenderá até os homenzarrões mais céticos.
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